IRMÃ AMÁLIA AGUIRRE

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IRMÃ AMÁLIA DURANTE A VELHICE, ENQUANTO RESIDIA EM TAUBATÉ.

A FAMÍLIA DE AMÁLIA:

Irmã Amália nasceu em Riós, Espanha, a 22 de julho de 1901. Lá, recebeu o batismo, dias depois, na igreja da Imaculada Conceição.
Pertencia à família antiga, de longa tradição cristã, seus pais foram admiráveis pela santidade de costumes, fervorosa piedade e inesgotável caridade.
Assim eram os Aguirre. Inteiramente dedicados ao bem do próximo, nada os impedia de praticá-lo, nem mesmo quando a doença, as tristezas, as tribulações, as dificuldades econômicas lhes batiam à porta. Em quaisquer circunstâncias, mesmo com sacrifício pessoal, sempre achavam meios de enxugar as lágrimas dos infelizes e saciar-lhes a fome.
Os desígnios de Deus obrigaram-nos, porém, a deixar a Pátria querida. E o Brasil desenhou-se nos seus sonhos como a terra da promissão.
Estiveram na Bahia. De lá desceram para São Paulo, fixando residência na bela cidade de Campinas. Ali, ocorreriam as mais prodigiosas bênçãos e manifestações de Jesus e Maria á Pequena Amália Aguirre ao ingressar na ordem das Missionárias de Jesus Crucificado.
Amália, porém, não veio com eles. Sua avó, idosa e doente, precisava de companhia e do calor de sua presença. Somente com sua morte é que Amália pode vir Para o Brasil aqui chegando em 16 de Junho de 1919.

A INFÂNCIA DE AMÁLIA:

Amália foi a filha primogênita. Alegria do Lar, benção de Deus e Dom precioso com que Deus cumulou seus país Andréa Aguirre e Eremita Queija que tão ansiosamente a esperavam.
Teve esmerada educação religiosa, edificando-se no exemplo da família e nos ensinamentos tantos dos seus País e dos Catequistas da paróquia.
Desde a infância era intensa a sede de conhecimentos dos mistérios da Religião. E ela atingiu esse conhecimento pela fé e inteira submissão à vontade da Santíssima Trindade.
De tudo o quando se disse podemos compreender este pensamento de Irmã Amália, que ela sempre repetia como refrão: Ser santo é uma questão de sacrifício, de vida simples, de boa vontade, confiança em Deus e na Virgem Maria e de tudo o quanto eles nos pede através de Maria.
Um dos privilégios do verdadeiro cristão é falar com o Céu pela oração, para a pequena Amália a Oração é a chave do Coração do seu Divino esposo, Jesus crucificado.
Naqueles tempos, a vida nas cidades do interior praticamente girava ao redor da Igreja, a Casa do Senhor, e foi assim que Amália cresceu, ouvindo e aprendendo as lições paternas, as prédicas dos Sacerdotes, seguindo os bons exemplos do meio social em que vivia. Jesus Flagelado, porém, era o seu grande Livro, aquele que seus olhos nunca se desviaram e deixaram de Ler e Amar.

A JUVENTUDE E VOCAÇÃO RELIGIOSA:

Desde menina, o sonho de Amália, sua grande e única aspiração era a vida em união com seu Amado esposo Jesus Crucificado e sua Rainha dos Céus.
Foi assim que se associou a um grupo de jovens entusiastas, todos com os mesmos desejos de santificação, de compartilhar dos mesmos desejos religiosos, encabeçava esse grupo a jovem Maria Villac, que se distinguia pelos seus dotes de coração, compreensão e inteiro devotamento as práticas de Piedade da Alma.
Em 03 de maio de 1928, quando a liturgia celebrava a festa da Santa Cruz, o Sr. Bispo D. Francisco de Campos Barreto converteu as reuniões em grupo na Instituição das Missionárias de Jesus Crucificado, dedicada á exaltação e glorificação da Santa Cruz.
No dia 11 de maio, naquele tempo dedicado à Nossa Senhora, receberam o hábito azul as primeiras noviças, entre elas a querida Irmã Amália, que após, alguns meses de noviciado, fez, no dia 08 de dezembro de 1931, profissão de fé religiosa na Catedral de Campinas.
O Nome escolhido : Amália Maria de Jesus Flagelado, teve sua causa singular atração de Irmã Amália pela paixão de Jesus Salvador Nosso. E tanto era esse pendor que sempre desejou sofrer com Jesus sofrer na Cruz os estigmas das Cinco chagas, embora, na sua profunda humildade, não se julgasse digna de que Deus lhe concedesse tal favor.